Solange Crepaldi

Como reter os talentos da geração Z?

Se não está sendo fácil para as organizações reterem seus talentos de outras gerações, imagine os da geração Z, que valorizam experiências, equilíbrio entre vida pessoal/ profissional, impacto social além de exigirem uma abordagem diferente das gerações anteriores. Para saber como retê-los, antes é preciso saber como pensam e se comportam no mundo do trabalho. A geração Z não se submete a qualquer emprego. Ela busca trabalhar em empresas que tenham um propósito claro e um impacto positivo na sociedade. Antes de aceitarem o emprego procuram verificar se a empresa conecta os colaboradores ao propósito maior da empresa. Querem saber como o seu trabalho vai contribui para esse impacto e se haverá aumento de engajamento. Com essa primeira etapa satisfeita e o jovem se sentindo coparticipante, as outras questões passam a ser complementares. Para reter esses talentos alguns requisitos são muito valorizados por exemplo, ter flexibilidade de horário, trabalhar remotamente. O fato de se oferecer modelos de trabalho híbridos pode ajudar a atender às suas necessidades de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. O jovem da geração Z é curioso, busca crescimento e aprendizado contínuos. Ao se proporcionar oportunidades de desenvolvimento profissional, como treinamentos, programas de mentoria e planos de carreira claros, ajuda muito a manter esses colaboradores motivados. Outro ponto importante é que essa geração valoriza a autonomia e a confiança. Delegar responsabilidades, permitir a tomada de decisões e oferecer liberdade criativa são formas de manter os talentos engajados. A maioria das organizações já está antenada quanto à cultura inclusiva e diversificada que deve adotar. Como essa geração valoriza ambientes que respeitam diferenças e promovem a equidade, esse é um dos pontos favoráveis para reter os talentos dessa geração. Se a empresa participar de projetos sociais ou de iniciativas de sustentabilidade, aí sim marcou um golaço no diferencial para atrair e reter esses talentos, que buscam empresas alinhadas com suas crenças e valores. Se a empresa já possuir uma cultura de comunicação aberta onde o feedback seja constante e bidirecional, os jovens irão se sentir mais confortáveis, pois terão feedbacks rápidos de onde podem melhorar e onde estão se destacando. Os benefícios tradicionais que funcionavam às outras gerações, para esta cabe à empresa oferecer opções mais personalizadas, como apoio à saúde mental, dias de folga para atividades pessoais ou mesmo benefícios voltados à sustentabilidade. Um ponto quase desnecessário discutir, mas que impacta diretamente nessa geração é ter um mundo digital atualizado, moderno e com as novas tecnologias alinhadas com o futuro, afinal eles já nasceram tecnológicos. Para manter essa galera acesa é bom pensar em programas de reconhecimento e recompensas frequentes por conquistas e celebrações de marcos importantes. Nada como uma boa comemoração para manter o entusiasmo e o comprometimento dos talentos da Geração Z. E aí? Vamos nos organizar para atrair essa geração que começa a decolar? Temos um grande papel a cumprir para não só reter esses novos talentos, mas promover o engajamento e o comprometimento a longo prazo. Vamos em frente. Fale conosco. Abraço Silvio Acherboim

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Inteligência Emocional – todos tem?

E quem não sabe se tem, como desenvolver? Para falar sobre Inteligência Emocional a gente não pode deixar de fora o grande guru e pai do conceito Daniel Goleman. Segundo ele inteligência emocional (IE) é um conjunto de habilidades que incluem autoconsciência, autorregulação, motivação, empatia e habilidades sociais. Parece simples, mas estes cinco componentes da Inteligência Emocional são responsáveis por definir a capacidade de compreender e gerenciar emoções, porque são eles que nos ajudam a lidar melhor com os desafios da vida, construir relacionamentos mais fortes e alcançar nossos objetivos com maior eficácia. Vamos explicar cada um deles daqui a pouco. Mas antes disso, uma coisa você já sabe, sua performance profissional está sendo constantemente avaliada e em 100% dos casos depende e muito do seu comportamento. Que tal dar uma espiada se você se enquadra em cada um destes componentes, ou se precisa desenvolver essas capacidades. Vamos a elas: E então, percebeu como você já possui inteligência emocional? Mas em qual desses aspectos você precisa se dedicar mais? Como a gente viu, a Inteligência Emocional é essencial em várias áreas da vida. A gente percebe no ambiente de trabalho por exemplo que aqueles com alta IE tendem a ser melhores líderes e colegas de equipe. Nas relações pessoais, a IE promove comunicação aberta, compreensão mútua e resolução de conflitos. Além disso, indivíduos emocionalmente inteligentes são geralmente mais felizes e bem-sucedidos. Parou pra pensar nisso? Daniel Goleman entende que a Inteligência Emocional só vai se desenvolver através de prática e treinamento. Programas de educação emocional e treinamentos corporativos focados em habilidades emocionais têm se mostrado muito eficazes. Práticas como mindfulness, autorreflexão e feedback construtivo também são ferramentas valiosas para aumentar a IE. Conclusão: Inteligência Emocional na visão de Daniel Goleman oferece uma nova perspectiva sobre o que significa ser inteligente e IE é um determinante crucial para o sucesso e bem-estar em todas as esferas da vida. Que tal se sobressair e começar sua busca por melhoria contínua? A ACHER está no mercado para acompanhar seu desenvolvimento oferecendo infinitos recursos para você se tornar uma pessoa diferenciada. Fale com a gente! Te espero! Abraços Silvio Acherboim

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Série BURNOUT E BURNON – ISSO PODE E VAI DERRUBAR VOCÊ- Episódio 3

O papel do COLABORADOR No post anterior, episódio 2, falamos da atuação esperada pelo empregador para promover o melhor ambiente de trabalho para seus colaboradores. Neste terceiro post vamos pontuar o papel de cada funcionário, pois a cada um cabe uma responsabilidade. Cada colaborador é o principal responsável pela sua própria saúde física e mental e deve cuidar de si para evitar o desgaste provocado pelo trabalho. Por isso, em primeiro lugar, ele mesmo pode adotar algumas atitudes para prevenir a síndrome de burnout e burnon. Essas atitudes incluem: É melhor prevenir. Que tal prevenir e não deixar chegar ao limite, para isso atente para as orientações: Veja o artigo publicado no G1clicando aqui. Pergunta que não quer calar: até que ponto estamos realmente cumprindo nosso papel? Você já fez uma autoavaliação? E assim termina esses três episódios da série BURNOUT E BURNON – ISSO PODE E VAI DERRUBAR VOCÊ, entretanto, estamos abertos a mais discussões e ideias sobre o tema. Caso você não tenha lido os outros 2 episódios, veja aqui: Episódio 1 e Episódio 2 Fale com a gente. Abraços Silvio e Solange

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Série BURNOUT E BURNON – ISSO PODE E VAI DERRUBAR VOCÊ- Episódio 2

No post anterior – episódio 1, falamos sobre como acontecem as síndromes de burnout e burnon. Deixamos claro que existem responsabilidades dos dois atores para que ela aconteça, tanto do lado do empregador como do lado do colaborador. Burnout e Burnon: O papel da empresa A empresa é responsável por criar e manter um ambiente de trabalho saudável, seguro e motivador, que favoreça o bem-estar, o desenvolvimento e a satisfação dos seus funcionários.  1- Promover uma cultura de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal: 2- Fomentar um ambiente de apoio e colaboração – As empresas devem incentivar o trabalho em equipe e a comunicação aberta: 3- Gerenciar a carga de trabalho e as expectativas – As empresas devem ser cuidadosas ao definir metas e prazos, levando em consideração a capacidade de seus funcionários. Além disso, é importante: 4- Incentivar a saúde mental e o autocuidado – As empresas podem fornecer recursos e programas que apoiem seus colaboradores nessa área: 5-    Realizar avaliações periódicas de saúde e bem-estar: 6-Investir em treinamento e capacitação: 7- Estabelecer políticas claras de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) – A adoção de políticas de SST é fundamental, as empresas devem cumprir todas as Normas Regulamentadoras e garantir que seus colaboradores trabalhem em condições seguras e saudáveis. Isso inclui: 8- Promover uma liderança participativa e empática também ajuda na prevenção da síndrome de burnout. É fundamental para criar um ambiente de trabalho saudável. Os líderes devem estar atentos aos sinais de esgotamento dos colaboradores e oferecer suporte adequado: 9- Monitorar e avaliar constantemente as práticas de prevenção: Veja também o artigo sobre Burnout e o papel das empresas, clicando aqui. Antes de partir para o terceiro post – episódio 3, sobre o papel do empregado, vale comentar que inúmeras empresas já vêm praticando de forma efetiva tais ações. Leia mais sobre o tema em nosso post MEDIAÇÃO DE CONFLITOS, clique aqui Estamos trocando ideias com vários profissionais de Recursos Humanos que estão empenhados no bem estar físico, mental e intelectual de seus funcionários, aumentando significativamente a satisfação com trabalho e melhorando o clima organizacional. Abraços Silvio e Solange

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Burnon

Série: BURNOUT E BURNON – ISSO PODE E VAI DERRUBAR VOCÊ- Episódio 1

Já ouviu falar ou passou por isso? O assunto que trago hoje é sobre os termos burnout e burnon, ambos relacionado à exaustão no trabalho. Conheço pessoas muito próximas que deixaram seus trabalhos em cargos bastante importantes nas empresas, para poderem se salvar. Chegaram a um nível tal de exaustão que realmente poderiam perder suas vidas. Escutamos por aí frases como trabalhar até “estourar” ou se manter “queimando”. Estas são figuras de linguagem que se referem a dois termos usados para identificar uma relação nada saudável com o trabalho. A tradução livre de burnout, significa “combustão completa”, que se caracteriza por um esgotamento físico e emocional resultante de situações de trabalho excessivamente estressantes e prolongadas. Já o burnon, traduzido livremente como “queimar”, se refere a um estado de hiper engajamento no trabalho, em que a dedicação excessiva e a incapacidade de se desconectar das responsabilidades profissionais levam ao desgaste físico e mental. Estas duas formas conhecidas como síndromes, resultam de um estresse crônico. O psiquiatra Arthur Guerra, define Burnout como um conjunto de sinais e sintomas relacionados ao estresse crônico no contexto profissional, que se manifestam como exaustão extrema, esgotamento físico, ansiedade, depressão, alteração de humor, negatividade e falta de interesse em realizar as atividades​. Se você quer saber mais sobre o tema leia o post a seguir. Somam-se a isso atitudes cínicas e distantes, sentimento de incompetência, dor de cabeça e alteração do apetite. Os impactos no dia a dia tornam-se visíveis e a pessoa demonstra uma tristeza persistente, irritabilidade e uma preocupação excessiva. Há dificuldade em manter a concentração, foco e atenção. A produtividade cai e a pessoa tende a se isolar. No caso do Burnon o que se tem observado é uma dedicação excessiva ou obsessão pelo trabalho. Isso implica em rompimento de relações pessoais, das atividades de lazer e outras atividades que se fazia fora do ambiente de trabalho para se dedicar exclusivamente ao ambiente profissional. A característica marcante de pessoas com essa síndrome é que elas se tornam obsessivas pelo trabalho, por mais que fazem e se dedicam, acham que não fizeram o suficiente. Esse envolvimento intenso pelo trabalho e essa busca incessante por sucesso e realização profissional resultam na dificuldade de se estabelecer limites e se interessar por outras atividades que geram bem-estar físico e mental. Quais são os impactos do burnon no dia a dia A principal diferença entre burnout e burnon reside na causa e na manifestação do estresse. O burnout é marcado por exaustão e desapego, resultando em baixa produtividade e desmotivação. O burnon, por outro lado, é caracterizado por um excesso de zelo e envolvimento, levando a uma constante sobrecarga que também pode culminar em esgotamento.  Leia mais no post sobre ansiedade, clique aqui. No próximo post – episódio 2, vamos falar sobre o papel da empresa e como ela deve agir e no terceiro post – episódio 3, qual o papel do empregado e como se dá a prevenção. Este texto foi baseado em várias leituras e discussões. Vale a reflexão. Até que ponto estamos realmente cumprindo nosso papel? Abraços Silvio e Solange

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Treinamento: Porque investir?

O que pensam os empresários sobre treinamento. A ABTD divulgou um dado de pesquisa no qual revela que 61% das empresas brasileiras investem em treinamento e desenvolvimento de seus funcionários. Isso indica que o empresário brasileiro está cada vez mais consciente da necessidade e importância de capacitar e reciclar os colaboradores ao longo de sua vida profissional. Ainda é pouco o valor do investimento, apenas 2,3% da folha salarial são destinados a T&D dos funcionários. Hoje é crucial entender que o cenário empresarial evolui e a capacidade de adaptação e aprendizado precisam ser rápidos, porque é esse o diferencial competitivo que se busca hoje. Empresários que investem em treinamento dizem que é surpreendente como os resultados positivos e os benefícios que esse investimento traz ficam evidentes. “É perceptível a mudança de comportamento na dinâmica do dia a dia da empresa”. Depoimentos Em alguns depoimentos os empresários apontaram mudanças significativas: Treinamento: Custo ou Investimento? Diante dessas importantes e valiosas constatações eu pergunto, por que ainda há empresários que relutam em chamar treinamento de custo ou o tempo dispendido de deperdício, ou ainda sentem-se acuados com o medo da perda do funcionário? Essa postura se destoa dos modernos métodos de crescimento profissional. Falta diálogo… falta uma boa conversa com os profissionais que atuam nesse segmento. Porque não começar a aumentar sua percepção de valor, entender que os benefícios e resultados aparecem de forma visível, mesmo quando não se consegue mensurá-los. Vale pensar que os concorrentes muitas vezes se destacam pela ousadia, por arriscar novos meios para atingir objetivos e metas em menor prazo. Que tal dar uma sacudida na cultura organizacional da empresa que não está valorizando o desenvolvimento contínuo? Se você quer saber mais sobre treinamento leia este post. Para saber mais sobre a diferença entre treinamento e desenvolvimento clique aqui! Pense nisso. Vamos falar! Abraços Silvio Acherboim

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