Série BURNOUT E BURNON – ISSO PODE E VAI DERRUBAR VOCÊ- Episódio 2

2 de agosto de 2024

Solange Crepaldi

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No post anterior – episódio 1, falamos sobre como acontecem as síndromes de burnout e burnon. Deixamos claro que existem responsabilidades dos dois atores para que ela aconteça, tanto do lado do empregador como do lado do colaborador.

Burnout e Burnon: O papel da empresa

A empresa é responsável por criar e manter um ambiente de trabalho saudável, seguro e motivador, que favoreça o bem-estar, o desenvolvimento e a satisfação dos seus funcionários. 

1- Promover uma cultura de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal:
  • Estabelecer limites claros de trabalho, evitando exigências excessivas de horas extras;
  • Incentivar pausas regulares durante o dia de trabalho;
  • Promover políticas de flexibilidade, como horários flexíveis e trabalho remoto;
  • Oferecer programas de bem-estar, como aulas de exercícios físicos ou sessões de relaxamento;
  • Encorajar os colaboradores a desligarem completamente durante períodos de férias ou folgas.
2- Fomentar um ambiente de apoio e colaboração – As empresas devem incentivar o trabalho em equipe e a comunicação aberta:
  • Realizar reuniões regulares para ouvir os colaboradores e discutir preocupações;
  • Estimular o trabalho em equipe e a comunicação efetiva;
  • Fomentar a participação em atividades em grupo, como treinamentos ou projetos colaborativos;
  • Criar canais de comunicação interna eficientes para que os colaboradores se sintam ouvidos e valorizados;
  • Oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional e crescimento na carreira;
  • Promover a participação e a autonomia dos colaboradores nas decisões;
  • Estabelecer um sistema de apoio entre os colegas de trabalho, onde todos se ajudam mutuamente.
3- Gerenciar a carga de trabalho e as expectativas – As empresas devem ser cuidadosas ao definir metas e prazos, levando em consideração a capacidade de seus funcionários. Além disso, é importante:
  • Definir claramente as funções, as metas e as expectativas;
  • Promover a delegação de responsabilidades para evitar sobrecarga;
  • Fornecer os recursos e o suporte necessários para a realização das tarefas;
  • Estabelecer prioridades claras e ajudar os colaboradores a gerenciarem seu tempo de forma eficaz;
  • Proporcionar treinamentos e capacitações para o aprimoramento das habilidades necessárias ao desempenho das funções.
4- Incentivar a saúde mental e o autocuidado – As empresas podem fornecer recursos e programas que apoiem seus colaboradores nessa área:
  • Disponibilizar sessões de aconselhamento ou terapia em parceria com profissionais qualificados;
  • Oferecer palestras e workshops sobre gerenciamento de estresse e técnicas de relaxamento;
  • Incentivar práticas de autocuidado, como a prática de exercícios físicos e alimentação saudável;
  • Implementar programas de qualidade de vida no trabalho, como ginástica laboral, massagem, meditação, etc.;
  • Promover uma cultura que desmistifique o estigma relacionado à saúde mental, encorajando a busca por ajuda quando necessário.
5-    Realizar avaliações periódicas de saúde e bem-estar:
  • As empresas podem implementar questionários ou pesquisas anônimas para obter feedback dos colaboradores e identificar possíveis áreas problemáticas. 
6-Investir em treinamento e capacitação:
  • Proporcionar oportunidades de capacitação e crescimento profissional é outra medida bem interessante aqui. Treinamento e capacitação são essenciais para a prevenção da síndrome de burnout. O desenvolvimento profissional também contribui para a motivação e o engajamento dos colaboradores.
7- Estabelecer políticas claras de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) – A adoção de políticas de SST é fundamental, as empresas devem cumprir todas as Normas Regulamentadoras e garantir que seus colaboradores trabalhem em condições seguras e saudáveis. Isso inclui:
  • Identificar e minimizar os riscos no ambiente de trabalho;
  • Promover a ergonomia e a prevenção de lesões;
  • Fornecer equipamentos de proteção individual adequados;
  • Estabelecer programas de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais;
  • Incentivar a participação dos colaboradores na identificação e resolução de problemas relacionados à SST.
8- Promover uma liderança participativa e empática também ajuda na prevenção da síndrome de burnout.
É fundamental para criar um ambiente de trabalho saudável. Os líderes devem estar atentos aos sinais de esgotamento dos colaboradores e oferecer suporte adequado:
  • Demonstrar empatia e compreensão em relação às dificuldades dos colaboradores;
  • Estabelecer um canal aberto de comunicação entre líderes e equipe;
  • Respeitar os limites e as necessidades de cada colaborador;
  • Encorajar a participação dos colaboradores nas decisões que afetam seu trabalho;
  • Fornecer feedbacks construtivos;
  • Reconhecer os esforços e os resultados;
  • Prevenir e combater o assédio moral e qualquer forma de violência no trabalho.
9- Monitorar e avaliar constantemente as práticas de prevenção:
  • O acompanhamento dos resultados e o ajuste de estratégias garantem que as ações adotadas estejam realmente surtindo efeito. 
  • A realização de pesquisas de clima organizacional periódicas pode ajudar a identificar áreas que precisam de melhorias.

Veja também o artigo sobre Burnout e o papel das empresas, clicando aqui.

Antes de partir para o terceiro post – episódio 3, sobre o papel do empregado, vale comentar que inúmeras empresas já vêm praticando de forma efetiva tais ações.

Leia mais sobre o tema em nosso post MEDIAÇÃO DE CONFLITOS, clique aqui

Estamos trocando ideias com vários profissionais de Recursos Humanos que estão empenhados no bem estar físico, mental e intelectual de seus funcionários, aumentando significativamente a satisfação com trabalho e melhorando o clima organizacional.

Abraços Silvio e Solange

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