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Silvio Acherboim
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Entende-se que para mediar conflitos, a principal figura é a do mediador, que é um profissional imparcial e treinado que atua como um facilitador neutro no processo. Sua função é criar um ambiente seguro e respeitoso para que as partes possam expressar seus pontos de vista, ouvir ativamente uns aos outros e explorar alternativas de maneira construtiva. O mediador não toma partido, mas ajuda a guiar a discussão, esclarecer mal-entendidos e promover uma comunicação produtiva.
Definição bastante teórica e respeitável, mas será que as pessoas se sentem acolhidas? Depois de tantos contratempos, o que as pessoas precisam hoje é que haja mais humanização nos relacionamentos. É salutar assistir alguns treinamentos em que as pessoas estejam praticando mais a empatia. Na resolução de conflitos, o que mais chama a atenção é que todos querem ter razão e de repente as vozes vão se elevando e ninguém escuta mais nada, tornando o clima pesado e sem uma ação agregadora.
Aí realmente é necessário alguém para mediar os conflitos. Trazer de volta o senso de pertencimento, a escuta sem julgamentos, o olhar despretensioso. A figura do mediador se torna muito eficaz no momento de resolver divergências, porque ao se promover a mediação, também se privilegia a comunicação assertiva, o entendimento e a colaboração entre as partes envolvidas. A mediação está presente justamente para se evitar disputas ou confrontos diretos. Cada um se coloca no lugar do outro e nesse espaço neutro, as partes discutem suas preocupações, interesses e propõe soluções.
Em qualquer contexto em que hajam múltiplas ideias e sabendo que pessoas pensam e agem diferentes, o mediador busca encontrar o senso comum entre as partes, quer seja em disputas familiares, comerciais, questões comunitárias e até questões do local de trabalho.
Se levarmos em conta que vivemos numa sociedade em constante mudança, onde as relações são frequentemente complexas, a mediação oferece uma metodologia flexível e adaptável para lidar com conflitos de maneira mais amigável e eficiente. O que aos olhos de muitas pessoas pode parecer um problema, nós podemos chamar de desafios e até oportunidades, trazendo para a questão três importantes pilares onde estão presentes a técnica, o autoconhecimento e a empatia, que quando estão em sintonia, o resultado sempre aparece de forma mais natural, respeitosa e eficiente.
É importante destacar também que a mediação deve ser voluntária, ou seja, as partes envolvidas decidem se querem participar e têm o poder de estruturar o resultado final. As pessoas participam em igualdade de importância, o que lhes confere a sensação de controle sobre o processo, reduzindo a hostilidade que muitas vezes aparece associada a essas discussões.
Estudos demonstram que na mediação de conflitos as pessoas devem ser preservadas. Não cabe nesse processo atribuir vencedores e perdedores, mas sim, a melhor solução que atenda aos interesses de todas as partes, permitindo que elas continuem a interagir e colaborar no futuro. Isso se aplica principalmente ao ambiente de trabalho.
O valor implícito em uma mediação é que ela promove a criatividade na resolução de problemas. As partes, quando tratadas de forma humanizada, são incentivadas a explorar diversas opções e trazerem suas experiências pessoais, o que enriquece exponencialmente as discussões. Isso tende a levar a soluções inovadoras e adaptadas às necessidades específicas das partes envolvidas.
É dessa forma que estamos enxergando as novas relações, as pessoas desejam ser tratadas de maneira mais atenciosa e prestativa, serem ouvidas e expostas à maior transparência possível, revelando sinceridade e oportunidades de melhorias.
Este texto teve a colaboração e o olhar aguçado de Abraham Gurvitch – CEO da Ecology – Eventos, Viagens Corporativas e de Lazer.
SILVIO ACHERBOIM – CEO da ACHER CONSULTORIA E TREINAMENTO é apaixonado por gente e se especializou em desenvolver talentos. Com seus 30 anos de experiência em educação corporativa, soft skills, formação de times de alta performance, desenvolvimento de produtos, vendas e negociação, desperta nas pessoas a busca por meta competências como: comunicação, criatividade, empatia, visão holística dos negócios, liderança, capacidade em tomar decisões e agir, inovação e aprendizado contínuo. Assume que criar, inventar e treinar essas habilidades são sempre o melhor caminho para a construção do cotidiano. Nesses 23 anos no comando da ACHER já treinou mais de 100 mil pessoas em 120 diferentes empresas. Tem mostrado às pessoas que elas podem ser protagonistas e transformando seu dia a dia e sua carreira com motivação, enxergando e implementando soluções disruptivas. Autor de dois livros: “Negócio Fechado”, que já está em sua 10ª edição e “Vai lá e Vende”, com cerca de 3 mil exemplares distribuídos para diversas empresas.