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Silvio Acherboim
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Leia maisGamificar é usar de características, elementos e técnicas de jogos e brincadeiras em situações em que geralmente esses tipos de recursos não estariam presentes, incentivando, dessa forma, pessoas a cumprirem metas e atingirem os objetivos finais.
Vamos começar conversando um pouco sobre o que as brincadeiras e jogos podem trazer de benéfico para nossa mente e nossa vida no geral. Os benefícios de se brincar/jogar tanto na infância como na vida adulta, são amplamente estudados por cientistas como o Dr. Stuart Brown, fundador do “The National Institute for Play”, segundo ele:
“Nada ilumina o cérebro tanto quanto brincar. Brincadeiras tridimensionais ativam o cerebelo, mandam vários impulsos para o lobo frontal — a parte executiva do cérebro —, ajudam o desenvolvimento da memória contextual, entre outros benefícios” – Dr Stuart Brown (Psiquiatra)
Em seu livro, Brown garante que brincar é uma necessidade biológica básica, que contribui para a sobrevivência tanto dos animais quanto dos seres humanos.
Jogos e brincadeiras ajudam no desenvolvimento de habilidades essenciais para o nosso dia a dia profissional e pessoal, como: trabalho em equipe, senso de justiça, cooperação, negociação, agilidade, empatia, melhora da memória e muitos outros benefícios.
Um outro estudo realizado pela University St. Hedwig- Krankenhaus, em Berlim, mostra que pessoas que possuem o hábito de jogar videogame, por exemplo, desenvolvem melhor as habilidades cognitivas, tempo de reação, noções espaciais, entre outras. O estudo também mostrou que os jogadores têm um aumento significativo da massa cinzenta, o que segundo eles, indica que os videogames podem ajudar em doenças como mal de Alzheimer.
Além dos benefícios físicos e mentais, os jogos também são divertidos e motivadores, eles incentivam as pessoas a engajar, participar, atingir objetivos, metas e aprender em situações do cotidiano.
Abaixo, falaremos um pouco de como essa estrutura funciona.
Perfis de jogadores.
A primeira coisa que temos que pensar quando falamos em gamificação, são as mais diversas características e personalidades de quem fará parte desse jogo. Dentro de uma empresa, por exemplo, teremos participantes de todos os perfis, e devemos nos atentar a satisfazer todos em nossa gamificação. Veja os 4 perfis identificados pelo escritor, professor e pesquisador de jogos britânico, Richard Batle:
- Conquistadores: gostam de se destacar dos outros jogadores por conquistas, adoram acumular pontos, subir níveis ou conquistar troféus.
- Exploradores: são curiosos, eles vão se dedicar a descobrir o máximo do jogo, precisam de vários caminhos possíveis dentro da dinâmica para chegar ao objetivo proposto.
- Competitivos: são movidos pela vontade de ganhar de outros adversários, para que tenham satisfação em um jogo, precisam ver alguém perdendo para eles.
- Socializadores: estão interessados no relacionamento com os outros jogadores, para eles o jogo, ou a competição são secundários, o objetivo principal desse tipo de jogador é socializar, interagir e participar da “brincadeira”. Não se importam com ganhar ou perder.
Agora vamos ver quais são os elementos de uma gamificação.
Segundo a designer de jogos, Jane McGonigal, a gamificação pode ser dividida em 4 elementos básicos:
- Metas: definição de objetivos claros que indicam onde o participante deve chegar;
- Regras: que definem o que deve ou não ser feito pelo participante para chegar até a meta, elas delimitam as ações do participante;
- Aceite das regras: o participante deve ser voluntário e estar ciente da necessidade de seguir a todas as regras estabelecidas;
- Feedback: o participante deve ter um sistema onde consiga consultar instantaneamente como está dentro jogo.
Porém, dentro de cada um desses 4 elementos existem várias características dos jogos que podem (e devem) ser pensadas, algumas delas são:
Qual será a dinâmica da sua gamificação?
- Narrativa: qual será a trajetória, como as pessoas irão progredir dentro dessa dinâmica;
- Motivação: o que vai motivar as pessoas a manter o interesse, quais emoções sua gamificação vai despertar;
- Competitividade: haverá relacionamento entre os participantes? Companheiros? Adversários? Concorrentes? Times?
Qual será a mecânica da sua gamificação?
- Recursos: recursos para ajudar a atingir o objetivo final;
- Desafios: situações difíceis que geram recompensas, que levam o participante para outro patamar do jogo;
- Cooperação: participantes interagindo entre si, trocando itens, se ajudando e etc.
Quais serão as particularidades da sua gamificação? As pessoas gostam de customizações e exclusividades.
- Avatar: possibilidade montar avatar parecido com o participante;
- Reconhecimentos: medalhas ou nomenclaturas que mostrem o diferencial daquele participante;
- Níveis: mostra o quão experiente o participante está em comparação aos iniciantes;
Cases de gamificações de sucesso.
Sistemas de gamificação estão mais presentes no nosso dia a dia do que pensamos, um exemplo:
O sistema de pontuação oferecido pelas operadoras de cartão de crédito, onde quanto mais o cliente gasta no cartão, mais pontos ele ganha, e assim, futuramente pode trocar por passagens aéreas, descontos em restaurantes, entre outros benefícios.
Isso faz com que o cliente passe a usar um único cartão, e desse forma eles conseguem a fidelização.
A empresa Gerdau investiu em óculos de realidade virtual para aplicar o treinamento de segurança em seus colaboradores, com essa aplicação foi possível reduzir o tempo do treinamento de 1h30 para 18 minutos.
Além da economia de tempo o vice-presidente garante: “Ao utilizar um conteúdo interativo, o colaborador vivencia a situação proposta, o que torna o treinamento ainda mais efetivo. Além disso, a ferramenta traz mais agilidade na avaliação, já que diminui a necessidade de aulas e provas sobre o tema.”
A gamificação também é muito utilizada na sala de aula e treinamentos, por meio da interatividade das brincadeiras e dos jogos, os alunos e treinandos têm muito mais chance de absorver o conteúdo e levá-lo para a vida .
A Acher treinamentos utiliza as estratégias de gamificação por meio de brinquedos, interatividade e muita mão na massa.
Quer saber mais sobre gamificação aplicada em treinamentos? Deixe seu comentário que em breve faremos um artigo sobre a metodologia Acher.
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Por Camila Siqueira para Acher Treinamentos.