Se não está sendo fácil para as organizações reterem seus...
Leia maisSérie: BURNOUT E BURNON – ISSO PODE E VAI DERRUBAR VOCÊ- Episódio 1
Solange Crepaldi
ARTIGOS RECENTES SOBRE SOFTSKILLS
Inteligência Emocional – todos tem?
E quem não sabe se tem, como desenvolver? Para falar...
Leia maisARTIGOS RECENTES SOBRE VENDAS
Série BURNOUT E BURNON – ISSO PODE E VAI DERRUBAR VOCÊ- Episódio 3
O papel do COLABORADOR No post anterior, episódio 2, falamos...
Leia maisJá ouviu falar ou passou por isso?
O assunto que trago hoje é sobre os termos burnout e burnon, ambos relacionado à exaustão no trabalho.
Conheço pessoas muito próximas que deixaram seus trabalhos em cargos bastante importantes nas empresas, para poderem se salvar.
Chegaram a um nível tal de exaustão que realmente poderiam perder suas vidas.
Escutamos por aí frases como trabalhar até “estourar” ou se manter “queimando”. Estas são figuras de linguagem que se referem a dois termos usados para identificar uma relação nada saudável com o trabalho.
A tradução livre de burnout, significa “combustão completa”, que se caracteriza por um esgotamento físico e emocional resultante de situações de trabalho excessivamente estressantes e prolongadas.
Já o burnon, traduzido livremente como “queimar”, se refere a um estado de hiper engajamento no trabalho, em que a dedicação excessiva e a incapacidade de se desconectar das responsabilidades profissionais levam ao desgaste físico e mental.
Estas duas formas conhecidas como síndromes, resultam de um estresse crônico.
O psiquiatra Arthur Guerra, define Burnout como um conjunto de sinais e sintomas relacionados ao estresse crônico no contexto profissional, que se manifestam como exaustão extrema, esgotamento físico, ansiedade, depressão, alteração de humor, negatividade e falta de interesse em realizar as atividades.
Se você quer saber mais sobre o tema leia o post a seguir.
Somam-se a isso atitudes cínicas e distantes, sentimento de incompetência, dor de cabeça e alteração do apetite.
Os impactos no dia a dia tornam-se visíveis e a pessoa demonstra uma tristeza persistente, irritabilidade e uma preocupação excessiva. Há dificuldade em manter a concentração, foco e atenção.
A produtividade cai e a pessoa tende a se isolar.
No caso do Burnon o que se tem observado é uma dedicação excessiva ou obsessão pelo trabalho. Isso implica em rompimento de relações pessoais, das atividades de lazer e outras atividades que se fazia fora do ambiente de trabalho para se dedicar exclusivamente ao ambiente profissional.
A característica marcante de pessoas com essa síndrome é que elas se tornam obsessivas pelo trabalho, por mais que fazem e se dedicam, acham que não fizeram o suficiente.
Esse envolvimento intenso pelo trabalho e essa busca incessante por sucesso e realização profissional resultam na dificuldade de se estabelecer limites e se interessar por outras atividades que geram bem-estar físico e mental.
Quais são os impactos do burnon no dia a dia
- Exaustão emocional crônica
- Comprometimento cognitivo persistente
- Funcionamento em “piloto automático” – realização de tarefas de forma automática, sem criatividade.
- Sempre prioriza o trabalho em detrimento da saúde física e mental.
A principal diferença entre burnout e burnon reside na causa e na manifestação do estresse.
O burnout é marcado por exaustão e desapego, resultando em baixa produtividade e desmotivação.
O burnon, por outro lado, é caracterizado por um excesso de zelo e envolvimento, levando a uma constante sobrecarga que também pode culminar em esgotamento.
Leia mais no post sobre ansiedade, clique aqui.
No próximo post – episódio 2, vamos falar sobre o papel da empresa e como ela deve agir e no terceiro post – episódio 3, qual o papel do empregado e como se dá a prevenção.
Este texto foi baseado em várias leituras e discussões.
Vale a reflexão.
Até que ponto estamos realmente cumprindo nosso papel?
Abraços
Silvio e Solange