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Silvio Acherboim
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Leia maisQuando se fala em poder logo vem à cabeça alguém que já passou pela nossa vida com um arquétipo construído por uma figura autoritária, controladora, influente e dominadora. Já a humildade é caracterizada pela modéstia, empatia e reconhecimento das limitações. Parece uma luta entre o bem e o mal, onde o expectador fica na torcida para a humildade se dar bem.
Deixando de lado esse aspecto muito comum nas séries do “netflix”, todos sabemos a importância do poder bem empregado. Ele normalmente é o responsável por realizar mudanças positivas, bem como assumir a capacidade de decidir e orientar para ações que levam ao alcance de objetivos ambiciosos.
Estamos falando aqui de uma liderança responsável, ou seja, aquela que detém cargos de autoridade e influência, mas que também é humilde o suficiente para refletir sobre as contribuições de sua equipe e valorizar suas perspectivas. Esse profissional utiliza seu poder como líder para capacitar os outros, em vez de dominá-los.
A humildade é importante para servir de contrapeso para o poder, evitando que ele se torne opressivo ou prejudicial. Quando o líder mantém o senso de humildade, está mais próximo de contribuir para o bem comum, sem deixar de lado as obrigações e metas atribuídas à sua posição.
Nas histórias de hoje fica muito evidente que o poder pode ser exercido de forma a não causar destruições, quer sejam nos planos intelectual ou emocional das pessoas. O poder merece respeito e melhor ainda, merece ser entendido, muitas vezes orientado, balizado e compreendido, já que necessita da humildade para construir suas sólidas estruturas.
É possível reconhecer a força de um líder quando o percebemos não só pela sua capacidade de tomar decisões, mas também pela sua capacidade de reconhecer quando está errado, de admitir fraquezas e de buscar conselhos de outros. Sua grandiosidade é alcançada quando influencia positivamente a vida das pessoas.
Na vida, poder e humildade transitam juntos, são aspectos complementares de uma abordagem integral inerentes ao ser humano. Quando se cultiva de forma consciente o poder com responsabilidade e a humildade com empatia, é possível pensar em um mundo no qual a influência seja usada para construir, o controle seja exercido com sensibilidade e a autoridade seja guiada pela compaixão.